A praia aqui na KAUST fica um tanto quanto longe das principais construções e como o ônibus para lá passa apenas de hora em hora durante a semana, até ontem eu ainda não conhecia. Aproveitei para explorar o local com a minha bicicleta, uns 15 minutos de pedalada desde casa. É impressionante como a água é quente e muito salgada, sei que pode parecer até mentira, mas depois de uma nadada a impressão que eu tive é que eu estava suando também de baixo d'água. Se eu encontrar mais gente interessada, talvez esse final de semana eu faça uma aula de Windsurf.
Hoje depois da aula fui com um pessoal aqui em Thuwal comprar uma passagem de ônibus. É impressionante o contraste de uma universidade tão rica ao lado de uma vila de pescadores tão pobre. O local onde vendia os tickets era essa casinha aí do lado, estava entupida de gente do lado de dentro. A única mulher acompanhante ficou o tempo todo do lado de fora (sem ar-condicionado!) esperando o marido, num daqueles véus que só aparecem os olhos. Mesmo na faculdade às vezes a gente se surpreende com alguns comentários que as mulheres não seriam tão capazes. Acho que boa parte disso se explica pela falta de contato, já que a maioria da garotada daqui estudou a vida inteira em escolas separadas por sexo.
A praia aqui na KAUST fica um tanto quanto longe das principais construções e como o ônibus para lá passa apenas de hora em hora durante a semana, até ontem eu ainda não conhecia. Aproveitei para explorar o local com a minha bicicleta, uns 15 minutos de pedalada desde casa. É impressionante como a água é quente e muito salgada, sei que pode parecer até mentira, mas depois de uma nadada a impressão que eu tive é que eu estava suando também de baixo d'água. Se eu encontrar mais gente interessada, talvez esse final de semana eu faça uma aula de Windsurf.
Hoje depois da aula fui com um pessoal aqui em Thuwal comprar uma passagem de ônibus. É impressionante o contraste de uma universidade tão rica ao lado de uma vila de pescadores tão pobre. O local onde vendia os tickets era essa casinha aí do lado, estava entupida de gente do lado de dentro. A única mulher acompanhante ficou o tempo todo do lado de fora (sem ar-condicionado!) esperando o marido, num daqueles véus que só aparecem os olhos. Mesmo na faculdade às vezes a gente se surpreende com alguns comentários que as mulheres não seriam tão capazes. Acho que boa parte disso se explica pela falta de contato, já que a maioria da garotada daqui estudou a vida inteira em escolas separadas por sexo.
A praia é realmente linda.
ResponderExcluirFiquei morrendo de pena da mulher da foto. Ficar toda de preto num sol destes deve ser horrível. É chato esta discriminação do sexo feminino. Imagino que a pressão nas garotas aí deva ser muito grande para elas provarem que são tão capazes quanto vocês.
bjs
Oi Marcos,
ResponderExcluirrealmente a praia é bonita. Porque você foi comprar uma passagem? Achei que mais impressionante que a roupa preta ao sol é a postura dela: curvada para dentro, como se suportasse um peso muito grande. Realmente deve ser horrível ser mulher em um país assim.
Um amigo ia pra uma outra cidade esse final de semana, e aproveitei a carona pra conhecer fora da universidade.
ResponderExcluirÀs vezes eu penso que o véu é meio que para mostrar 'propriedade', que nenhum outro homem possa ver a sua esposa. A pena é que por tanto ouvir essas coisas, algumas garotas também acabam se achando inferiores, mas nunca tiveram as mesmas oportunidades que os homens daqui...
O pessoal da terra não deve gostar de frequentar a praia, pois a mesma estava vazia.
ResponderExcluirAqui no Brasil poderia dizer que a mulher na foto estava de luto, mas é bom ver várias culturas para interpretar corretamente o significado da vestimenta.