terça-feira, 27 de novembro de 2012

Conhecendo Bogotá


Depois de um bom tempo morando sozinho ou com gente que só vinha passar uma ou duas noites no apartamento (seja para fazer um curso ou só para pegar o próximo vôo), finalmente chegou uma garota a passar 1 mês. No início sempre rola um desconfio mútuo de como será a convivência, mas não podia esperar nada melhor. Como a Hazzel é mexicana e estava pela primeira vez na Colômbia, queria conhecer tudo na cidade! Durante a semana, fomos ao Maloka, um cinema aqui perto de casa onde a imagem é projetada numa sala oval em 180 graus, ou seja, da pra ver um filme totalmente 3D numa resolução impressionante sem óculos nem nada! Na sexta-feira tive a festa de despedida de dois engenheiros transferidos da nossa base, e depois ainda saímos com umas colegas da Hazzel na Zona T.

Final de semana aproveitamos pra explorar todo o centro de Bogotá: bairro da Candelária, museus, artesanatos, lembranças de viagens, e tudo mais. O museu do ouro tem muita coisa pra ver, apesar da maioria dos objetos feitos pelos índiozinhos colombianos serem opacos (não tem quase nada maciço), ainda assim é ouro pra caramba. Mas vi muito mais graça foi nos ojetos feitos de cerâmica ou madeira. Domingo subimos de teleférico o Monteserrate, uma montanhazinha que fica nos limites da cidade. Lá no topo tem uns restaurantes super chiques e uma igrejinha. Como era dia de peregrinação, estava lotado de gente por todos os lados. Lá em cima também tem umas lojas de souveniers bem baratas e comida de todo tipo (como os frangos da jacuzzi ao lado!). A vista da cidade é incrível, e valeu a pena descer caminhando, você vê a cidade de diversos ângulos. Depois demos uma passadinha no museu do Botero, aquele cara que pintava tudo e todos bastante inchados. É engraçado que as pinturas dele lembram mesmo a cara dos colombianos, às vezes da pra reconhecer um ou outro conhecido nos quadros dele, hehehe.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Em territorio indígena


Um dos poços de gás mais importantes da Colombia fica bem no meio de uma reserva indígena,junto com a Venezuela. São cerca de meio milhão de índios que podem passar livremente de um lado para o outro da fronteira, eles tem carros com placas especiais dos 2 paises, já dá pra ter uma ideia de tudo o que não acontece por aí... O mais notório é a gasolina, contrabandeada do pais vizinho (onde não custa quase nada) e vendida em galões a cada esquina nas cidades perto das fronteiras. Antes de ir pro trabalho tivemos um treinamento aqui em Bogotá pra entender mais sobre os índios, como se comportam, e o mais importante: evitar mal-entendidos a todo custo! Os wayuus seguem uma cultura bastante matriarcal, baseado que sempre se pode ter certeza de quem e a mãe, já o pai...

Estava empolgado com o fato de ir pro Caribe no meu primeiro trabalho, a praia não era lá essas coisas, mas foi bastante divertido. Para chegar no poço, só com escolta policial, era mesmo ao lado de uma laguna, mas estávamos proibidos de ir lá. O trabalho em si aconteceu sem grandes problemas, no último dia passeamos um pouco na cidade antes do nosso vôo e aproveitamos pra conhecer um pouco do artesanato indígena, supostamente muito mais barato que em Bogotá. A foto é de uma pequena iguana na calçada (não poço postar fotos do poço/plataforma!).