terça-feira, 23 de novembro de 2010

Líbano

Achei que o mais bacana do Líbano sem dúvida foram as ruínas de Baalbeck, devido ao clima seco e poucas chuvas, a cidade se orgulha de ter os templos romanos mais bem preservados do mundo. A única coisa que faltava mesmo era o telhado, que era feito de folhas de cedro, e por motivos óbvios, não resiste tão bem assim ao tempo. O nosso guia também conseguia falar um bom português, o irmão dele mora no Paraná, o que é relativamente comum, ter familiares no Brasil. Parece que o Brasil é o país com mais libaneses no mundo, eles dizem ser entre 6 e 8 milhões, mas eu tenho cá minhas dúvidas se também estão contando as Shakiras e os Carlos Slims da vida...

O Líbano sem dúvida é muito mais liberal que a Síria, a internet não tem bloqueio nenhum, há eleições, e tudo mais. Mas a impressão que eu tive é que em geral a população vive muito mais pobre. Em Tripoli a diversão da meninada era andar com essas armas de brinquedo por aí. Quando o pessoal nos notava, pediam pra gente tirar foto, só por curiosidade mesmo, e depois vê-los no visor. O engraçado é que eles vinham provavelmente me perguntar pra traduzir alguma coisa, e eu só tentava explicar que apesar de não parecer, eu era um falso árabe e só falava inglês. Falei com uma senhora em árabe que eu era do Brasil, e ela começou a berrar pra vizinhança toda, e me mostrava de onde tirar fotos legais do morro.

2 comentários:

  1. Oi Marcos,
    realmente existem muitos imigrantes libaneses no Brasil e a maioria possui dupla cidadania. Alguns ficam circulando entre os dois países, moram um tempo por aqui, voltam para o Líbano, depois retornam ao Brasil...
    Beijos,
    Mamãe

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  2. Você sabe falar em árabe que é do Brasil? Não tinha desistido das aulas de árabe?

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