Temos um dos super-computadores mais rápidos do mundo, o Shaheen, que foi construído em parceria com a IBM. Os alunos de Engenharia de Computação usam ele freqüentemente pra rodar programas. Mas só recentemente descobri que pelo acordo assinado, determinadas nacionalidades não tem o direito de usar o Shaheen. Assim, mesmo que os alunos sírios e palestinos sejam os mais brilhantes da turma, vão ficar sempre em desvantagem comparado aos outros. É algo que me deixa profundamente transtornado, ver toda essa diferença de tratamentos por motivos tão torpes quanto a cor do seu passaporte...
Os alunos que foram entrevistados na feira de empregos receberam as propostas de trabalho apenas essa semana. Para exatamente o mesmo posto com o mesmo nível de formação, um aluno da Índia, Bangladesh ou China receberia exatamente metade do que um aluno americano, enquanto que os árabes e mexicanos ficam mais ou menos no meio termo. Infelizmente é algo bastante comum nas empresas sauditas: salários diferenciados de acordo com o seu país de origem. Não vou entrar no mérito da questão, mas acho isso tudo muito doentio e desnecessariamente racista.
Retrospectiva 2023
Há 10 meses
Marcos,
ResponderExcluirvocê tem toda a razão, é muito triste ver como o preconceito e a discriminação ainda são fortes no mundo.
Beijos,
Mamãe
É mt racista mesmo. Na feira de empregos apresente seu passaporte português, que deve ter um salário maior que o brasileiro...
ResponderExcluirInfelizmente existe a discriminação em quase todos grupos sociais.O ideal seria sermos só uma nação e pátria no mundo.
ResponderExcluirExiste também a lei da oferta e procura, quanto mais ofertado um produto, o valor de mercado dele será menor.