Logo depois de receber a minha primeira proposta de trabalho, fui chamado pra participar do processo seletivo da arqui-rival da minha empresa, também naquele esquema de 2 dias num hotel 5 estrelas de frente pra melhor praia de Macaé com todas as refeições pagas. Tentador, não? Como meus amigos falaram que era um processo bacana onde se aprendia muito, resolvi encará-lo também. Chegamos em Macaé umas 3 da tarde, espalhei pra todos os candidatos tudo o que eu sabia do processo. Apesar de estarmos de frente pro mar, a recutadora nos proibiu de ir pra praia. Assim que cheguei no hotel, tentei dormir o máximo possível de tarde. De noite tivemos um jantar com recrutadores e diversos gerentes, e assim que fomos dispensados, tratei de descansar o quando pude. Sem graça, nos deixaram dormir a noite toda, no dia seguinte às 6h da manhã nos apresentamos, falamos um adjetivo com a inicial do nosso nome e outras coisas mais de RH, tudo em inglês.
Depois do café da manhã partimos para a base, onde os gerentes fizeram apresentações super legais, uma geralzona e outras das diferentes áreas de atuação da empresa. Mais umas dinâmicas de RH, depois almoço, capacete, botas, óculos de proteção e todo mundo foi separado para 5 atividades em grupo. A primeira era só medir e desenhar uma ferramenta com uma trena (incluindo diâmetros, cortes, etc.); depois tínhamos que limpar um contêiner e alocar cabos elétricos numa caixa, com uma recrutadora berrando grosseiramente no ouvido de todo mundo o tempo todo; depois era medir a resistivdade e condutividade de uma peça (também com os recrutadores testando sua paciência); instalar um botão; e finalmente colocar e retirar brocas numa peça. O objetivo disso tudo é testar como os candidatos se comportam sob pressão, já que em nenhuma das atividades eles te deixam 'trânqüilo', agem sempre como clientes impacientes, que é mais ou menos como ocorre na vida real. (Continua...)
Retrospectiva 2023
Há 10 meses