terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Vida de Iguana

Não posso reclamar do tempo que estive emprestado em Villavicencio, riamos muito entre os engenheiros, quando estávamos em base, sempre saiamos para tomar café-da-manhã, almocar e jantar juntos, além de aproveitar a piscina, sauna, tênis e cinema durante o tempo livre. A verdade e que eu passei muito mais tempo em poços do que na cidade propriamente dita, mas foi uma experiência ótima para aprender a se virar em situações não esperadas. Tipo quando eu estava sozinho com o cliente e quase 100 explosivos no poço e a unidade de registros se apagou do nada, tinha entrado ar numa tubulação, mas resolvemos rapidinho, o cliente levou na boa e sequer registrou queixa nem nada.

Sei que parece um pouco metido, mas no meu último trabalho, fui e voltei de helicóptero, como era um pouco mais afastado. A memória ruim é que perdi o meu passaporte nesse acampamento, a outra engenheira também se deu falta de uns óculos escuros e dinheiro. Ligamos pra segurança, mas ninguém encontrou nada... Finalmente na segunda-feira meu chefe de Bogotá me chamou para subir de volta em 4h. Não tive muito tempo para despedidas, fiz um leilão entre os engenheiros da minha raquete de tênis e assim que terminamos o almoço, pegamos na estrada. Meu chefe de Bogotá planejava me emprestar a outra locação semana que vem, mas que não vai me enviar a lugar nenhuma até eu resolver a questão do passaporte/visto.

3 comentários:

  1. Vida nômade seria um título mais apropriado.
    Beijos,
    Mamãe

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  2. A sua empresa se preocupa muito com segurança, por isso que você foi de helicóptero, o que é uns dos transportes mais seguros e rápidos.

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  3. Marcos, é bom trabalhar em lugares diferentes, conhecer gente nova.
    Bjs
    Tia Isabel e Avó Philomena

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